C6 Bank devolverá R$ 35 mi por cobranças indevidas

O C6 Bank está prestes a ressarcir cerca de R$ 35,9 milhões a 264.303 clientes devido a cobranças indevidas em seus cartões de crédito. Essas cobranças referem-se a pagamentos parcelados de faturas de cartões realizados entre 11 de novembro de 2020 e 20 de julho de 2022. A medida foi tomada após um acordo entre o banco e o Banco Central, que também inclui uma multa de R$ 1,8 milhão.

Em comunicado ao jornal "Valor Econômico", o C6 Bank afirmou que "as questões que levaram à assinatura do termo de compromisso foram resolvidas em 2022, assim que o erro foi detectado", e que mais de 98% do valor já foi restituído aos clientes em 2022.

O C6 Carbon, principal cartão do banco, ocupa o 15º lugar em nosso ranking de cartões de crédito.

Clientes elegíveis receberão reembolso

Os clientes afetados pelo C6 Bank não precisam realizar nenhuma ação específica para receber a restituição. O banco processará automaticamente os reembolsos, corrigindo os valores com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desde a data das cobranças indevidas até a data da devolução.

O C6 Bank tem um prazo de três meses, conforme estipulado no termo de compromisso com o Banco Central, para concluir esses reembolsos. Caso você tenha dúvidas específicas ou não receba o reembolso dentro do prazo estabelecido, é recomendável que entre em contato diretamente com o banco para verificar o status do seu caso.

Midway, financeira das lojas Riachuelo, também foi multada

Além do C6 Bank, a Midway, financeira do grupo das lojas Riachuelo, também foi obrigada a devolver dinheiro a clientes. Nesse caso, a empresa teve que reembolsar cerca de R$ 26,6 milhões a 3,1 milhões de clientes por cobranças excessivas em faturas de cartão de crédito ocorridas entre janeiro de 2015 e dezembro de 2020.

A empresa afirmou que já havia restituído aproximadamente R$ 23 milhões aos clientes afetados até dezembro de 2023.

Se você é cliente do C6 Bank ou da Midway, e suspeita ter sido afetado por cobranças indevidas, é importante ficar atento às comunicações dessas instituições e, se necessário, buscar informações adicionais diretamente com elas.