A UnionPay, gigante chinesa emissora de cartões e líder global em transações financeiras, está se preparando para entrar no mercado brasileiro.

A empresa, que já responde por uma parcela significativa das transações globais, busca oferecer uma alternativa no cenário financeiro nacional.

A chegada da UnionPay ao Brasil está sendo liderada pela fintech brasileira Left (Liberdade Econômica em Fintech).

A Left será responsável pela emissão dos cartões e pela integração da UnionPay com bancos, maquininhas de pagamento e outros sistemas financeiros no país.

A expansão será gradual, com a função crédito prevista para ser lançada no final de 2025.

A estratégia inicial é focar em funcionalidades básicas, expandindo os serviços com cautela ao longo do tempo.

A UnionPay, além de competir com bandeiras já estabelecidas como Visa e Mastercard, busca oferecer uma alternativa a um sistema financeiro historicamente dominado por instituições americanas.

A empresa já responde por cerca de 40% das transações com cartões em todo o mundo.

José Kobori, do conselho do Banco Left, destaca a importância geopolítica da entrada da UnionPay no Brasil.

Ele menciona o faturamento significativo da Visa no país e como a chegada da UnionPay pode mudar essa dinâmica, oferecendo uma alternativa para transações internacionais que não dependam do dólar americano.

Essa alternativa é viabilizada pela ligação da UnionPay com o sistema chinês CIPS (Cross-Border Interbank Payment System), que oferece uma alternativa ao sistema SWIFT.

Essa estrutura pode reduzir a dependência cambial e proteger o Brasil de pressões externas.

A chegada da UnionPay ao Brasil pode diversificar o mercado de meios de pagamento, beneficiando consumidores e instituições ao estimular a concorrência, incentivar a inovação e oferecer novas opções para transações nacionais e internacionais.

Para saber mais sobre a UnionPay, visite o site oficial.


Com informações de Passageiro de Primeira