A TAP Air Portugal continua atenta ao mercado brasileiro, analisando cuidadosamente suas rotas.
Em 2025, a companhia aérea adota uma postura mais reservada, sem planos de expansão imediata no Brasil.
Essa decisão impacta, por enquanto, as expectativas em torno de novas rotas para Curitiba e João Pessoa.
Essa atitude da TAP reflete uma busca por voos mais consistentes e rentáveis, priorizando a ocupação de suas aeronaves.
Os resultados financeiros do primeiro trimestre de 2025 indicam a necessidade de cautela nesse momento.
Apesar de sua forte presença no Brasil, a TAP enfrenta uma concorrência acirrada.
Para 2025, a empresa aérea concentra seus esforços em manter a malha aérea já existente, que abrange 13 capitais brasileiras e 15 rotas para Lisboa e Porto, em Portugal.
Atualmente, a TAP opera voos a partir de 13 capitais brasileiras, totalizando 15 rotas.
Essa extensa malha aérea a consolida como a companhia internacional com maior presença no Brasil.
Entre as rotas em operação, destacam-se:
Porto Alegre – Lisboa, Florianópolis – Lisboa, São Paulo – Lisboa, São Paulo – Porto, Rio de Janeiro – Lisboa, Rio de Janeiro – Porto, Brasília – Lisboa, Fortaleza – Lisboa, Belo Horizonte – Lisboa, Manaus – Belém – Lisboa, Maceió – Natal – Lisboa, Salvador – Lisboa e Recife – Lisboa.
Nos últimos meses, a TAP fortaleceu algumas dessas rotas.
Um exemplo é o retorno do voo para Porto Alegre, agora operado com o moderno Airbus A330-900neo.
Em Florianópolis, a rota é realizada com o A330-200ceo.
Já no Norte do país, o voo Manaus-Lisboa foi retomado, com escala em Belém, utilizando o Airbus A321LR, adequado à demanda da região.
Em entrevista, Carlos Antunes, diretor da TAP para as Américas, confirmou que a empresa não planeja adicionar novos destinos no Brasil em 2025.
A rota para Curitiba, anteriormente mencionada, foi descartada devido a limitações operacionais do Aeroporto Afonso Pena, cuja pista de 2.218 metros impossibilita operações de longa distância com aeronaves maiores.
A esperada rota para João Pessoa também não será concretizada em 2025.
Apesar de conversas iniciais, a TAP considera que a demanda atual não justifica a operação.
A companhia continuará atendendo passageiros da Paraíba através de conexões com suas parceiras no Brasil.
A TAP busca atingir uma ocupação de 90% em seus voos como ponto de equilíbrio.
Essa postura mais conservadora reflete os desafios enfrentados pela empresa no primeiro trimestre de 2025.
Voos para o Brasil permanecem importantes para a TAP, mas ajustes como redução de frequências e otimização de aeronaves estão sendo implementados para garantir a saúde financeira da companhia.
A decisão de tornar diário o voo para Belo Horizonte, por exemplo, dependerá datingir uma ocupação superior a 90%.
Com informações de Pontos pra Voar